Workalove

Currículos Inovadores com ênfase no Empreendedorismo

Como transformar a sua instituição de ensino em um Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo usando os modelos de currículos inovadores com ênfase no empreendedorismo? 

Tive a honra de compartilhar, em um dos maiores congressos de educação superior particular no Brasil, o CBESP, versão preview, como estamos construindo o maior ecossistema de trabalhabilidade e carreiras do mundo ajudando instituições de ensino a atualizar seus currículos pedagógicos com o futuro do trabalho: a era da trabalhabilidade, de forma integrada e viva com o setor produtivo.

Falaremos nesse artigo sobre os modelos de currículos inovadores com ênfase no empreendedorismo; sobre a Trabalhabilidade e o que é a Tríplice Hélice e como aplicá-la em sua instituição de ensino. Vem comigo?

Futuro do Trabalho

Iniciamos a participação mostrando como a história das mudanças do futuro do trabalho tem um impacto direto e significativo na educação e, agora, a pandemia nos mostrou mais ainda essa evidência. Historicamente, de 1960 a 1990, ou seja durante 30 anos, as relações de trabalho estavam focadas no que chamamos de a era do emprego.

Nesta época, o ideal do profissional seria crescer em uma mesma organização durante toda a sua trajetória profissional. Aqui, os nossos planos pedagógicos deveriam se concentrar essencialmente em habilidades técnicas e especializações, ou seja quanto mais o profissional se especializar em uma determinada atuação, mais próximo do sucesso, ele estaria.

De 1990 a 2000, ou seja em curto espaço de tempo de 10 anos, vivemos a era da empregabilidade, onde boa parte das características da era do emprego se mantém, só que agora na perspectiva do profissional navegar em outras organizações, ou seja, dele poder construir a sua trajetória em mais de uma organização.

E desde o ano 2000, ou seja há 20 anos atrás, acompanhamos a mudança para a era da trabalhabilidade que traz uma nova proposta, onde o ideal de sucesso é fazer com que as pessoas se conheçam muito bem e desenvolvam continuamente seu hall de habilidades e competências e, a partir deles, possam construir atuações profissionais, não só em uma organização, mas em diversas, produzindo trabalho, renda, e riqueza.

E, assim, a partir dos seus talentos com múltiplas potencialidades consegue ampliar seu leque de atuações profissionais.

Empregabilidade x Trabalhabilidade

Aqui na era da trabalhabilidade, estamos falando muito mais em habilidades comportamentais, capaz de nos diferenciar das máquinas e de substituir a realização de tarefas repetitivas e previsíveis, onde o diferencial está na capacidade de mobilizar a criatividade humana, a colaboração e as mais diversas habilidades desenvolvidas ao longo da vida, que vão muito além das experiências profissionais.

Falamos aqui, muito menos de cargos e funções e muito mais de projetos de trabalho.

Essa quebra de paradigma traz, então, a evidência e a urgência, mais uma vez, não só para a necessidade de atualizarmos nossos currículos pedagógicos, como também acompanharmos a velocidade dessa nova dinâmica do futuro do trabalho.

Uma lógica que já existe como realidade posta no mundo empreendedor, onde os profissionais atuam em diversas frentes nos seus negócios mobilizando ao máximo todas as suas habilidades e competências de forma a gerar soluções inovadoras que podem produzir renda e riqueza para seu país.

Tríplice Hélice

Nesta nova realidade, enxergamos a necessidade da educação se transformar em um ecossistema vivo e integrado com o setor produtivo e governo. Deixando de ter um papel social secundário, ainda que importante, de prover ensino e pesquisa, e assumindo um novo papel primordial como centro de promoção do desenvolvimento socioeconômico. 

O que estou falando aqui, é do modelo da Tríplice Hélice que foca a universidade como fonte de empreendedorismo, tecnologia e inovação. É considerado um dos segredos por trás do desenvolvimento de uma das regiões mais produtoras de inovação e tecnologia do mundo, o Vale do Silício, na Califórnia. A tese da tríplice hélice, elaborada por Etzkowitz e Loet (2017) sustenta que a universidade aprimora a si mesma e o seu papel na sociedade ao integrar numa relação produtiva novas missões às antigas e vice-versa.

O mundo acadêmico entra na era da universidade inovadora e empreendedora, indutora das relações com o setor produtivo e o governo (setor regulador e fomentador da atividade econômica), capaz de produzir ciência aplicada de uma forma fluida, desenvolvendo conhecimentos em um modelo de inovação aberta, que se retroalimenta nos atores que estão unidos: as universidades e a sua comunidade acadêmica (professores e estudantes), o setor produtivo e o governo.

Não é novidade que isso já acontece em todo o mundo, mas é pioneiro e exclusivo fazer isso acontecer com o suporte de uma tecnologia que integra os atores em tempo real e escala essas relações de forma exponencial.

Conexão da Educação com o Futuro do Trabalho

E é com muito orgulho, que tenho o privilégio de contar e convidar vocês a conhecerem alguns casos aqui no Brasil de universidades que já estão nesse movimento da universidade empreendedora, promotora da inovação aberta e que criaram um ecossistema de trabalhabilidade e carreiras para educação usando a nossa tecnologia para fazer a integração dos estudantes, professores, setor produtivo e governo, acontecer na prática e de forma escalável.

Sim, somos nós, uma edtech brasileira, fundada por mulheres, mães de filhos pequenos, que apesar de todos os obstáculos do empreendedorismo feminino tecnológico, desenvolvemos uma ferramenta que une algoritmos e ciência aplicada para contribuir com um mundo de pessoas mais produtivas e felizes, daí vem o nome, Workalove – trabalhar em estado de amor.

Se fizer sentido para você, dirigente de instituição de ensino, vou adorar continuar essa conversa. É só clicar aqui e agendar uma demonstração da plataforma Workalove.

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Fernanda Verdolin é educadora e empreendedora. Defende a educação como causa e o desenvolvimento do potencial humano como sua principal paixão de vida que se transformou em um negócio de tecnologia escalável, a Workalove Edtech.

Referências:

ETZKOWITZ, HENRY and ZHOU, CHUNYAN.(2017). Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estud. av. [online]. 2017, vol.31, n.90 [cited 2020-08-02], pp.23-48.

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