Como desenvolver a trabalhabilidade dos estudantes e criar seu diferencial competitivo
Se as empresas e seus colaboradores já não são mais os mesmos, por que a universidade deveria continuar igual?
O modelo que define o profissional a partir de uma perspectiva linear de crescimento está sendo revisado.
A estabilidade perdeu o lugar para a flexibilidade. E a busca por equilíbrio e qualidade de vida é uma tendência reforçada pelos profissionais mais disputados do mercado.
Foi-se o tempo em que a carreira tinha a aparência de uma escada. Agora, o caminho para o sucesso se manifesta nos moldes de uma “rede de escalada”: flexível, conectada e cheia de desafios.
Entenda como você pode ajudar a formar profissionais mais preparados para criar e gerenciar seus próprios negócios.
Cada dia um cenário diferente
O mundo do trabalho contemporâneo está passando por mudanças sem precedentes, impulsionadas pela crescente demanda por soluções inovadoras.
Nesse cenário dinâmico, a universidade tem o desafio de ajustar a rota para acompanhar o ritmo acelerado da transformação.
A linearidade tradicional no ensino superior está sendo substituída pela ênfase na resiliência, habilidades interdisciplinares e a capacidade de se adaptar a novos contextos.
Essa passagem é essencial para garantir que os profissionais formados possam prosperar em um ambiente corporativo onde nada está garantido.
Veja a seguir como um conceito chamado “trabalhabilidade” pode ajudar a simplificar essa transição.
A trabalhabilidade como estrela guia
No Brasil, 54% dos 30 milhões de empregos formais no país podem ser substituídos por máquinas até 2026. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações (LAMFO) da Universidade de Brasília.
Ao olhar os dados relacionados ao futuro do mercado, esse contexto fica ainda mais complexo. A Universidade Nacional de Singapura (NUS) prevê que seus egressos terão, em média, seis carreiras diferentes ao longo da vida.
Como apoiar o aluno desde o primeiro semestre da faculdade para os desafios do futuro do trabalho?
A resposta se resume ao ato de ensinar a capacidade de administrar a própria carreira para gerar renda, independentemente do vínculo empregatício. Seja bem-vindo à era da trabalhabilidade!
Chegou a hora de mudar
O portal Inside Higher Ed e a Gallup fizeram uma pesquisa que revelou um enorme gap entre as competências demandadas pelo setor produtivo e as que são trabalhadas dentro das universidades.
Enquanto 99% dos gestores acadêmicos acreditam que estão formando profissionais com competências adequadas ao mercado de trabalho, apenas 11% dos líderes empresariais têm a mesma percepção.
Trabalhar por competências — e não por conteúdo — é uma abordagem essencial para enfrentar a reorganização do trabalho.
A integração entre academia e o mercado depende de uma perspectiva pedagógica orientada para a construção de saberes e práticas sem prazo de validade. É preciso ensinar a aprender continuamente, inclusive depois da colação de grau.
Para isso, as instituições de ensino devem buscar três coisas:
1) Uma sala de aula focada no potencial humano;
2) Professores mais mentores do que transmissores de conhecimento;
3) Um currículo flexível como um dos facilitadores da educação inclusiva.
“Em conjunto, esses elementos são capazes de transformar a jornada acadêmica em uma experiência de grande significado para o estudante”, defende Fernanda Verdolin, CEO da Workalove.
Nós temos como ajudar
Ao deixar de ver apenas o emprego formal como opção de trabalho, o estudante pode ampliar seus horizontes. Isso significa dar destaque para cursos e atividades que estejam diretamente alinhados aos seus objetivos e não necessariamente às expectativas de uma empresa.
A Workalove dispõe de uma plataforma personalizável para o estudante encontrar a sua voz e o seu lugar no mundo. A intenção é promover uma experiência gamificada para ajudá-los a fazer melhores escolhas de carreira.
Esse processo tem início antes mesmo do ingresso no ensino superior, passando pelas fases de calouro, veterano, concluinte e egresso, até o momento da aposentadoria.
Mapeie toda a jornada acadêmica para que a sua instituição seja sempre a mais lembrada entre alunos que se preocupam em construir um currículo conectado com as competências exigidas pelo mercado.
“Todo o esforço direcionado para o sucesso do estudante é recompensado ao torná-lo uma espécie de embaixador da instituição que o formou para a vida. Essa satisfação é compartilhada com amigos e familiares, funcionando como prova social da qualidade da marca”, esclarece Fernanda.
Chegou a hora de mudar
Invista na estratégia de trabalhabilidade para criar o diferencial competitivo da sua instituição de ensino.
Nossas soluções de carreira personalizáveis são fáceis de usar e geram muito valor para estudantes, empresas e centros de carreiras das universidades.