Workalove

Desenvolvendo um programa de Gestão da Permanência de Alunos com foco na Trabalhabilidade

As instituições de ensino com o intuito de obter melhores resultados têm investido cada vez mais na gestão da permanência de alunos. Esse processo trabalha pontos como o controle de evasão, a satisfação dos alunos e a educação constante.
 

Pesquisas indicam que apenas 45% dos recém formados do ensino superior acreditam estar preparados para o mercado de trabalho. Esse número é ainda menor na avaliação das empresas contratantes, de 42%.

Além disso, mais de 70% dos estudantes universitários não sabem como se capacitar para estar mais preparados para o mercado de trabalho, tampouco o que fazer para facilitar seu acesso ao mundo do trabalho.

Em recente estudo realizado em parceria com a Harris Insights & Analytics, mais de 70% do total de entrevistados no Brasil acreditam que as instituições de ensino superior preocupam-se mais com a respectiva reputação do que com a educação dos alunos.

Os dados do último Censo do Ensino Superior ainda apontam que somente 34% dos estudantes do ensino superior tiveram uma trajetória acadêmica “sem percalços”.

Entre 2010 e 2015, cerca de 56% dos alunos que ingressaram no ensino superior não se formaram com os colegas do curso de graduação no qual se matricularam ou abandonaram o curso.

A maior taxa de desistência (16,7%) ocorreu quando estes universitários estavam no segundo ano do curso, um período em que os alunos apresentam a maior preocupação em relação as suas escolhas. 

Decerto, as instituições em seu modelo tradicional de ensino especialista, não possuem um programa estruturado de educação para apoiar os alunos no desenvolvimento de sua carreira e seus conflitos durante a jornada.

Workalove Permanência de Alunos

Gestão da Permanência: A solução

Enquanto isso, do outro lado da mesa, empresas e organizações continuam com vagas em aberto para estágios, trainees e jovens profissionais.

Segundo a consultoria Cia de Talentos, em 2015, das 5974 vagas abertas para universitários e recém formados, cerca de 1.248.000 estudantes se inscreveram e mesmo assim mais de 30% das vagas não foram preenchidas.

É nesse contexto que se forma o desafiador cenário da educação superior brasileira: aumentar a trabalhabilidade de seus alunos e auxiliá-los a construir um plano de carreira, fazendo com que se mantenham nos seus cursos e não evadam, atuando efetivamente com a gestão da permanência.

Mas o que realmente dificulta o acesso dos jovens ao mercado de trabalho?

Sabemos que a maioria dos estudantes tem dúvidas sobre o que fazer profissionalmente. Bem como desconhecem quais competências precisam desenvolver para ingressar no mundo do trabalho e como desenvolvê-las. A maior parte deles recebem um ensino especialista no qual ⅓ não será necessário no futuro. Vêm novas profissões aparecendo e outras desaparecendo ou sendo substituídas pelas tecnologias.

Dessa forma, se sentem despreparados para abordar o mercado, seja na elaboração de um currículo, seja para participar de uma entrevista de emprego. Falta um programa integrado de gestão de carreira transversal ao ensino especialista.

Portanto, criar um programa para o desenvolvimento das competências chave buscadas pelo mercado e ajudar o aluno a descobrir sua personalidades, valores e desenvolver as competências comportamentais podem de fato mudar este cenário.  Não apenas para o aluno que busca o tão sonhado sucesso profissional, mas também para o sedento mercado de trabalho que contrata pela competência técnica e demite pela comportamental.

Estamos falando da necessidade de revisar as estruturas curriculares dos cursos superiores para formalizar o ensino transversal de competências sociais e emocionais, seja como eixos pedagógicos, disciplinas ou projetos didáticos.

Essa realidade já é amplamente observada por profissionais recém-ingressos no mercado de trabalho que tem aumentada sua trabalhabilidade e chance de contratação.

Além disso, é necessário também preparar o corpo docente para atuação de mentoria, com informações, conteúdos e metodologias atualizadas sobre as soft skills, além de conhecimentos técnicos que auxiliem seus alunos em suas escolhas profissionais e em seu processo de desenvolvimento de carreira.

Gestão da Permanência: Qual a importância em momentos de crise?

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, as aulas em diversas IEs do País foram temporariamente suspensas. O retorno das atividades presenciais ainda não tem data definida, o que fez com que muitas escolas rapidamente implementassem ferramentas virtuais para transmitir conteúdos e dar continuidade ao calendário escolar.

O cenário pode parecer desafiador em um primeiro momento, mas é preciso que haja um trabalho conjunto de professores e gestores para que realmente seja possível proporcionar uma experiência significativa de aprendizagem aos alunos.

Ou seja, o atual período de isolamento social exige que os diretores tomem ações urgentes para frear ou, até mesmo, minimizar a evasão escolar. A gestão da permanência, portanto, é uma das medidas mais eficientes nesse sentido, contribuindo diretamente para diminuir os impactos dos momentos de maior crise.

aluna-gestao-da-permanencia

Quais são as melhores iniciativas para garantir uma excelente gestão da permanência de alunos?

Implementar uma estratégia de gestão da permanência pode ser uma excelente alternativa para garantir estabilidade nas finanças em tempos de crise e alta competitividade. Para isso, você deve saber como manter alunos de maneira eficiente.

Confira abaixo as melhores iniciativas para garantir a permanência da comunidade acadêmica na instituição de ensino.

Conheça mais sobre a Plataforma Workalove e os benefícios da sua implantação na Jornada Universitária dos Estudantes do Ensino Superior e Profissionalizante.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *