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Como transformar a jornada do estudante numa experiência de significado

Quais são as principais expectativas, medos e receios dos estudantes durante a jornada acadêmica? Eles pensam em desistir? Sentem falta de algo? Antes de responder a qualquer pergunta, é preciso compreender com quem estamos lidando. 

Calouros, veteranos e concluintes contam com traços únicos e, portanto, são movidos por expectativas distintas. É o que apontou a pesquisa Os sentimentos que permeiam os estudantes em cada etapa da jornada acadêmica, realizada pela Workalove em parceria com o Instituto Semesp.

O estudo foi realizado entre os dias 30 de março a 26 de abril de 2023, com a  intenção de entender os sentimentos dos estudantes em cada etapa da jornada acadêmica — antes do início da graduação até a conquista do diploma. 

Neste texto, vamos destacar os principais insights da pesquisa para criar a experiência que os estudantes sempre sonharam em vivenciar na educação terciária. Continue lendo!

Estaríamos perdendo a mão?

Alunos que terminaram o ensino médio sonham com o ingresso na faculdade, querem a graduação para realizar seus propósitos e melhorar de vida e têm confiança no sistema de educação terciária. Mas nem tudo é tão preto no branco assim. 

De acordo com a segunda etapa da pesquisa O que os alunos realmente pensam sobre o ensino superior?, realizada com 3.418 alunos devidamente matriculados no ensino superior privado e público, o entusiasmo inicial dos calouros (do 1º ao 4º período) se transforma em preocupação nos momentos finais da jornada (do 8º ao 10º período)

Um total de 80,6% dos ingressantes em faculdades, centros universitários e universidades afirmam ter todo o apoio necessário por parte da instituição, enquanto apenas 69,3% dos concluintes pensam o mesmo. Significa que a percepção de “abandono” aumenta na medida em que o aluno avança para a etapa de conclusão

Um enorme problema

Conforme o estudo, as expectativas ao ingressar no ensino superior estão relacionadas a conseguir um emprego (19,8%), estágio (17,5%) e melhorar a renda (12,5%). Com o tempo, os alunos passam a se preocupar ainda mais com a necessidade de ser contratado (23,1%). 

“Não conseguir emprego na minha área de formação” é o principal medo dos concluintes, sendo destacado por 37,6% dos entrevistados. Também pudera: as dificuldades financeiras tendem a aumentar no decorrer do processo formativo. Concomitantemente, a percepção de valorização do diploma diminui. 

No sistema educacional tradicional, o educador é considerado central e único detentor do conhecimento. Este, por sua vez, é repassado aos estudantes em aulas expositivas. Isso pode parecer coisa do passado. Mas mesmo hoje em dia a inovação é um ponto que nem todos os alunos conseguem observar na prática.

A pesquisa mostrou uma redução percentual de 14,43% dos primeiros períodos para os últimos a respeito da percepção de que a entidade é inovadora. Além disso, 24,7% discordam totalmente que a instituição é bem-sucedida nesse quesito, contra 12% no início da trajetória acadêmica.

4 dicas para dar a volta por cima

A pesquisa divulgada no dia 11 de maio de 2023 indica que o risco de desistência aumenta ao longo da jornada. O mesmo acontece com o índice de detratores do curso.

Esses resultados mostram que as estratégias voltadas apenas para a captação têm sido insuficientes para reduzir a evasão. Incrementar a satisfação dos estudantes é uma missão que envolve o desenvolvimento da trabalhabilidade dos estudantes e egressos. 

Confira algumas dicas para implantar a cultura de carreiras na sua instituição de ensino: 

  • Adapte o currículo para o futuro do trabalho: É bastante comum que um calouro não tenha acumulado um número significativo de experiências. Mas os empregadores estão cada vez mais interessados em contratar indivíduos com habilidades socioemocionais. A instituição não pode se limitar ao conhecimento técnico. 
  • Considere um programa de mentoria: A trajetória profissional dos alunos começa desde o primeiro dia de aula. Forneça auxílio para que eles adquiram autoconhecimento e definam quais valores consideram inegociáveis. É preciso orientar o aluno para tirar o melhor proveito do próprio potencial.

 

  • Aproxime os estudantes de empregadores: É papel da instituição apoiar o aluno na busca por um emprego. Encontre meios de rastrear e apresentar as vagas do mercado de trabalho (trainees, estágios e empregos) mais aderentes aos seus objetivos.  
  • Diversifique as atividades extracurriculares: Open houses, hackathons, desafios e competições, programas de formação empreendedora… São inúmeras as possibilidades para tornar o processo de transição entre a universidade e o mercado de trabalho mais interessante para o estudante. 

Não perca tempo

Entre em contato agora mesmo com a Workalove, o maior ecossistema de trabalhabilidade do Brasil, sendo referência na implantação da cultura de carreiras. Vamos adorar continuar essa conversa com você!

Quer oferecer uma experiência acadêmica com alto valor agregado dentro da sua instituição educacional? Acelerar a carreira de seus estudantes agora pode ser rápido, prático e integrado à nova dinâmica do mundo do trabalho. 

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