Extensão universitária: a ponte que une a academia à sociedade
Não há avanços na sociedade sem a valorização da educação. Mas a academia precisa dar vazão ao que produz para ser reconhecida. Trata-se de uma dinâmica de reciprocidade, uma “via de mão dupla”, que se faz através de programas, projetos e atividades extensionistas.
Quer saber quais são as vantagens dos cursos de extensão e como isso pode favorecer o futuro profissional dos seus estudantes? Continue a leitura!
Levando o conhecimento para passear
A extensão universitária representa uma modalidade de aprendizado extracurricular. Ocorre fora do campus e, por via de regra, envolve a comunidade externa. O objetivo é acrescentar experiências e oferecer suporte para a evolução cultural, social e profissional do estudante.
No entanto, o público-alvo é bem abrangente. Inclui alunos já formados e aqueles que ainda não entraram para a universidade. Nesse último caso, é também uma forma de o futuro discente estabelecer um contato inicial com o ambiente acadêmico.
No Brasil, a extensão é um dos pilares do ensino superior, conjuntamente com o ensino e a pesquisa. É o chamado tripé educacional, conforme dispõe o artigo 207 da Constituição Federal. A instituição de ensino superior (IES), portanto, tem responsabilidade na elaboração de projetos para desenvolvimento com ou sem fomento.
Saiba quais são os principais ganhos na implantação das práticas extensionistas:
- Aprendizagem baseada em projetos: o modelo oferece aos alunos a oportunidade de identificar problemas reais e agir de maneira ativa e colaborativa em busca de uma solução.
- Protagonismo do estudante: o engajamento dos estudantes tende a ter relação direta com a forma como interagem com a realidade. Logo, é preciso oferecer oportunidades fora da sala de aula.
- Resolução de problemas reais: as extensões universitárias aliam a teoria à prática durante o ensino, garantindo conhecimentos essenciais para a rotina profissional.
- Integração com a sociedade: atividades extensionistas ajudam a criar um ambiente acadêmico mais efetivo, tanto no âmbito educacional como no impacto social a longo prazo.
- Melhoria das soft skills: prestar um serviço à sociedade é uma forma de desenvolver habilidades de relacionamento, como trabalho em equipe, empatia e capacidade de comunicação.
Os desafios da extensão
Uma resolução de 2018 do Conselho Nacional de Educação (CNE) tornou obrigatório que 10% da carga horária da graduação seja voltada à extensão a partir do ano letivo de 2023. Sendo assim, todos os cursos precisam realizar mudanças no PPI, nos PPCs e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
A legislação vale tanto para formações presenciais quanto para aquelas da modalidade de ensino a distância (EAD). No caso do EAD, embora parte dos componentes possa acontecer de forma remota, as atividades serão realizadas em região compatível com o polo de apoio presencial.
O momento pede agilidade para traçar novas rotas e substituir disciplinas. Uma dica é começar por um curso como projeto-piloto. Mas atenção: é importante ouvir os alunos e criar um canal aberto com a docência. São mais de 50 linhas de extensão para favorecer uma produção científica, tecnológica e cultural enraizada na realidade.
O que fazer para se adaptar
Além da adoção de metodologias ativas, alterações dessa grandeza exigem automatização de processos. A inteligência de software mapeia as competências requisitadas pelo mercado em centenas de áreas de atuação. Dessa forma, é possível identificar gargalos e acelerar transformações a fim de aumentar a empregabilidade e a trabalhabilidade dos alunos.
O projeto de extensão pode apresentar um sistema de acompanhamento de avaliação que medirá sua efetividade, receptividade e/ou impacto social. As oportunidades delineadas pela plataforma também ajudam a universidade a criar atividades extensionistas (ou mesmo extracurriculares), com maior grau de personalização e previsibilidade de satisfação.
Acompanhar a velocidade das transformações do mundo do trabalho é uma forma de buscar um lugar no pelotão da frente do ecossistema de inovação. Por esse motivo, introduzir uma perspectiva pedagógica que conecte estudantes, instituições e o setor produtivo deixou de ser um mero capricho. Trata-se de uma necessidade para que a instituição coloque em prática a sua função social.
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Até logo!
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